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João Pedro País, enquanto houver humanidade, vai ser sempre assim…

Na passada quarta-feira na Casa da cultura, no âmbito do ciclo Quartas perfeitas, João Pedro Pais agarrou e conquistou a plateia totalmente preenchida. Este concerto, quando anunciado, esgotou em menos de duas horas.

O músico apresentou o seu espectáculo “Improviso”, um concerto em versão intimista com uma performance simples e cativante apenas com piano, violas e voz.

O cantor cantou, actuou, contou histórias e episódios da sua vida, o seu relacionamento com a vida e pessoas que o rodeiam, falou do respeito e admiração que nutre por exemplo por Simone de Oliveira ou Fernando Tordo, independentemente dos estilos musicais de cada um, o importante é mesmo a pessoa e o seu modo de estar na vida.

Foi uma hora e meia em estilo de convívio ou tertúlia com a plateia, que interagiu totalmente com o cantor, e no que toca a música e letras, o público várias vezes dispensou mesmo a voz de João Pedro Pais e entoou as canções de forma completa e afinada.

No final, uma mensagem de vida em que o cantor reafirmou que enquanto existir o conceito de humanidade, as pessoas vão mudando pela ordem natural da vida, mas os encontros e desencontros, os amores e desencantos vão sempre existir e que o importante é aproveitarmos esta nossa curta passagem pelo mundo, tendo o dever de pelo tentar ser e fazer os outros felizes.

Texto e fotografias de Carlos Sousa/ KPhoto

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