A ópera-monodrama “Há que ser rio“, do premiado compositor mafrense Diogo da Costa Ferreira terá a sua estreia mundial no Festival Música Viva 2024, o qual celebra este ano a sua trigésima edição, sendo o mais antigo e mais importante festival português dedicado à música contemporânea.
A obra laureada no PRÉMIO MUSA 2023, atribuído pelo Movimento Patrimonial pela Música Portuguesa, parte de um conjunto de poemas de Natália Correia por ocasião do centenário do nascimento da escritora (1923-2023).
É uma obra que procura refletir profundamente sobre a liberdade, o medo, a resiliência: sobre o que é ser verdadeiramente livre, cá dentro.
A estreia mundial da ópera-monodrama está agendada para o dia 9 de Maio, pelas 19.30h, no O’Culto da Ajuda, em Lisboa.
A interpretação da obra estará a cargo de Filipa Portela, soprano portuguesa formada no Conservatório Real da Escócia e vencedora do 1.º Prémio do Concurso de Interpretação do Estoril, tendo-se apresentado a solo em diversos festivais internacionais e com várias orquestras.
Os bilhetes para a estreia podem ser adquiridos na página da Miso Music Portugal, entidade organizadora do Festival Música Viva.
Diogo da Costa Ferreira venceu o prestigiado International Composition Award for the Six Historic Organs of Mafra 2021, assim como o Prémio Jovens Criadores 2021 (Música), atribuído por unanimidade pelo Centro Nacional de Cultura. Além da ópera premiada “Há que ser rio“, o compositor mafrense estreou até ao presente mais quatro óperas: em 2018, no Teatro Thalia, sua ópera “Multidão“, com encenação de Luís Madureira; em 2020, no Festival OperaFest, a sua ópera “Esta Ítaca que não encontro“, com encenação de António Pires; em 2021, em Trás-os-Montes e no Festival Internacional de Teatro do Alentejo, a sua ópera multimédia para o espaço público “Paramos ou Morremos“; e, em 2024, com a companhia Inestética, a sua ópera-ensaio «És a madrugada pura e sem ruína», com a encenação de Alexandre Lyra Leite.
É o criador, assim como coordenador artístico e pedagógico, do Programa Nacional “Missão: Mudar o Mundo“, recentemente concebido no âmbito de uma parceria entre o Plano Nacional das Artes e a Polícia de Segurança Pública, o qual prevê a realização de concertos sinfónicos didáticos para crianças e jovens em todo o país.
As suas obras musicais têm sido apresentadas nas mais importantes salas nacionais e o seu catálogo inclui música de câmara, música sinfónica, música coral e ópera, sendo as suas obras editadas pelo Centro de Investigação & Informação da Música Portuguesa, do qual é membro.
Tem dedicado a sua investigação e a sua prática artística aos desafios da contemporaneidade, procurando refletir sobretudo sobre questões ontológicas e éticas. Recentemente, tem-se focado particularmente em problemáticas associadas a questões de saúde mental, de cidadania e de sustentabilidade, entre outras, dedicando-se particularmente à criação de ópera.
Fonte: Press Release
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