Os EUA estão a pressionar Israel para que estes protejam os civis palestinianos, mas desta vez pela primeira vez ameaçou retirar o apoio no fornecimento de armamento, pelo que desta vez foi aberto mais um corredor humanitário no Norte da Faixa de Gaza.
Para além desta pressão, a ala estratégia indireta de apoiar o líder da oposição israelita, tendo-o chamado recentemente a Washington, em minha opinião já se refletiu no terreno, havendo um grande clamor por eleições, que estavam suspensas por causa do massacre, a que erradamente Israel chama guerra, facto que a acontecer e de acordo com as sondagens, levará à vitória da oposição, e consequentemente ao julgamento por crimes de guerra do atual Primeiro-ministro e de vários Comandantes Militares, por, no limite, não terem sido capazes de cumprir e fazer cumprir as regras de empenhamento que todos os militares têm de cumprir, antes de abrir fogo e matar indiscriminadamente civis, desarmados, em camas de hospital, a renderem-se com bandeiras brancas, enfim e sobretudo a condená-los a morrer de fome.
Biden depois de ter apanhado um susto internamente nas primárias do Estado de Wisconsin, onde existe um eleitorado muçulmano significativo, parece querer agora emendar a mão no seu apoio à vingança israelita sobre o Hamas, mas em minha opinião não só sobre o grupo terrorista, mas contra os próprios palestinianos, numa perseguição racista, inconcebível no presente século.
Nuno Pereira da Silva
Coronel na Reforma
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