Prendam-se os suspeitos do costume.
Nos tempos do regime do Estado Novo quando havia suspeitas, e não se conheciam os culpados, dum qualquer ato político irregular, ou de qualquer ato de criminalidade, e não se sabia quem eram os culpados, mandava-se prender os suspeitos do costume.
O ataque iraniano ao Curdistão Iraniano não é grande surpresa, pois também os turcos diariamente o fazem, alegadamente contra os terroristas do PKK, que alegadamente nesse território se refugiam, sem que ninguém os condene ou importune, pois é necessário evitar a todo o custo que nasça um estado Curdo na região, malgrado estado que a nascer implicaria que quatro estados cedessem território, o Irão, a Turquia, o Iraque e a Síria algo que evidentemente nenhum deles quer, nem mesmo a comunidade internacional, pois ninguém quer deflagrar mais um conflito na região, malgrado os Peshmergas Curdos tenham tido um papel fundamental na guerra contra o estado islâmico, e tenham sido sempre fieis aos interesses dos EUA.
O Irão ao atacar o Curdistão Iraquiano, alegadamente a um centro de espionagem da Mossad é inócuo, pois ninguém a tal se oporá verdadeiramente, nem retaliará, pelo suprarreferido, bem como também serve para dar uma mensagem ao Curdos Iranianos e às suas aspirações separatistas e nacionalistas, que têm ultimamente feito alguma oposição ao regime dos “Ayatolhas”, nomeadamente após a morte duma jovem Curda Iraniana por não usar convenientemente o véu islâmico na rua.
Nuno Pereira da Silva
Coronel na Reforma
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