Apesar da muita chuva que caiu no final da tarde, o Mafra foi a equipa que melhor se adaptou às condições, sufocando em grande parte do jogo a equipa do Nacional.
Os madeirenses que vieram de avião, levaram o autocarro para Mafra e o que sobrou, Lucas França, guarda-redes do Nacional, foi um verdadeiro muro na baliza.
Na jornada 17 da Liga Sabseg, os discípulos de Silas foram mais imaginativos a tratar a bola retirando mais aproveitamento da condição do relvado que fazia com que a bola circulasse rapidamente.
O intervalo chegou tendo ainda havido tempo para dois golos anulados pelo VAR, um para cada lado.
Depois do intervalo, os comandados de Tiago Margarido, vieram com mais vontade de jogar o jogo pelo jogo e de alguma forma, conseguiram-no o nos primeiros minutos da 2ª parte, mas a reação do Nacional não durou muito e voltaram a baixar linhas e intensidade, logo que o Mafra subiu a pressão e aumentou a intensidade no meio campo.
A última metade do 2º tempo foi de sofrimento para os madeirenses, que nitidamente reconheceram a superioridade do adversário, resguardando-se num bloco muito baixo, apostando apenas em transições rápidas, tímidas e ineficazes. Apesar da enxurrada do ataque dos homens de Convento ao Peito, a falta de concretização e o gigante Lucas França foram os responsáveis do nulo que se manteve até ao apito final.
No global, o Mafra foi nitidamente superior com com 62% de posse de bola, 5 remates à baliza contra apenas 2 do Nacional, 5 remates não enquadrados contra apenas 1 dos visitantes e usufruiu de 14 cantos contra apenas 4 dos homens da ilha.
Texto e fotografias de Carlos Sousa/ KPhoto
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