Um país no meio duma guerra, que o Ocidente apoia, da qual não se sabe o desfecho, e com um GDP de 80% de dádivas internacionais, não pode de maneira nenhuma aderir à União Europeia, nem ser a ela candidato, por maior boa-vontade que tenha a Van der Layen, que tem sido um verdadeiro desastre em termos de Política Externa da organização.
A Ucrânia dificilmente conquista os quatro “ Oblasts” que já anexou, nem a Crimeia, pois o atual enquadramento da situação Internacional está a mudar, muito em especial nos EUA, aonde nas sondagens mais atuais, o Trump vai à frente, com muitas probabilidades de vir a ser novamente eleito Presidente, mais por demérito do atual, do que com mérito próprio, a isto acontecer, muito provavelmente, os EUA deixarão de contribuir financeiramente para o esforço de guerra ucraniano e como consequência o conflito tenderá a ficar congelado, na melhor das hipóteses. Desta vez o veto Húngaro a concretizar-se é a posição mais correta, e que mais salvaguarda a Europa.
Nuno Pereira da Silva
Coronel na Reforma
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