O lobbying é uma atividade legal e devidamente regulamentado em todas as sociedades capitalistas, ou se quiserem com economias liberais.
Em Portugal, o “lobbying”, por não ser uma atividade legal e regulamentada dá azo a que as empresas de consultadoria e os advogados de negócios, que também exercem essa atividade, o façam de uma forma ilegal ou a roçar os limites da legalidade, como aconteceu com a queda deste governo.
Passados cinquenta anos do 25 de abril, e vivendo numa democracia liberal, ainda não nos libertámos dos complexos do Salazarismo e do PREC, do primeiro herdámos a ideia de que o negócio e o lucro é pecado, do segundo de que o capitalismo e o lucro são o inimigo a abater e que todas as empresas devem ser nacionalizadas e que o estado é que deve receber as mais valias para as distribuir, somente em teoria pelos trabalhadores e para fazer funcionar os serviços.
Cinquenta anos depois do 25 de abril continuamos a ter problemas por não querermos legislar de forma transparente a forma de financiar de forma transparente os partidos políticos, bem como as contrapartidas que as grandes empresas que querem investir em Portugal devem dar às populações e ao desenvolvimento nacional e regional.
E os pântanos vão surgindo.
Nuno Pereira da Silva
Coronel na Reforma
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