Fiquei perplexo com a nova invasão do Capitólio, desta vez por judeus que querem que haja um cessar-fogo entre Israel e o Hamas, judeus ligados à esquerda sionista, ou seja, contrários à política ultra-conservadora do atual governo em Israel, que agudizou o conflito eterno com os palestinianos, com a expansão dos colonatos na Cisjordânia, com o desprezo com que tratou a autoridade palestiniana e com as provocações que efetuou na esplanada das mesquitas em Jerusalém.
A minha perplexidade é causada por constatar que a segurança do edifício, sede do Senado e da Câmara dos Representantes é muito falível mesmo após a tentativa falhada de golpe-de-estado dos apoiantes de Trump, que nos lembramos ainda com grande incredibilidade, parecendo que as autoridades americanas, da maior potência militar do mundo, nada aprenderam com os erros do passado recente, parecendo que qualquer bando de maltrapilhos pode sequestrar o capitólio, nem precisando de ser nenhuma organizações terrorista cujo dano poderia ser incalculável se sequestrassem os representantes eleitos pelos americanos.
Como diria o saudoso Fernando Peça, “e esta hein!”
Nuno Pereira da Silva
Coronel na Reforma
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