Os maiores apoiantes da Ucrânia têm sido os britânicos, que desde a primeira hora nunca viraram costas ao país, tendo o atual Ministro da Defesa Britânico, recentemente empossado no cargo afirmando publicamente que o país iria ministrar instrução a cerca de quarenta mil recrutas em solo ucraniano, e que pretendia encarregar a sua marinha de efetuar a segurança no Mar Negro, tendo ambas as declarações provocado uma expetável reação de condenação por parte do Kremlin, que imediatamente afirmou que qualquer destas duas ações seriam alvo de retaliação e que eram linhas vermelhas que escalariam inevitavelmente a guerra para um patamar nuclear.
Sunak apressou-se a desmentir o seu Ministro, pois embora o Reino Unido tenha vontade de entrar em combate, como tem feito ao longo dos séculos, a Rússia por ser a maior potência nuclear do Mundo, não é o Iraque nem outros países em que tem intervido.
Evidentemente que a Turquia não poderia deixar que a marinha de Sua Majestade entrasse no Mar Negro, tal como não deixou que a Marinha Russa reforçasse a esquadra do Mar Negro.
Nuno Pereira da Silva
Coronel na Reforma
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