De acordo com as informações disponíveis, os EUA vão fornecer mísseis à Ucrânia de maior alcance, para que os ucranianos possam continuar a sua campanha na região da Crimeia, por forma a que estes possam atacar a base naval de Sebastopol, destruir postos de comando e impedir que o apoio logístico das forças russas se possa fazer a partir desse território.
Em termos táticos a guerra está atualmente parada, pois os russos estão a defender-se agarrados ao terreno na região Sul, impedindo os ucranianos de reconquistarem Melitopol e Mariupol, seus objetivos declarados, pois ainda nem sequer conseguiram romper a primeira linha defensiva russa.
Como militar parece-me que atacar o ponto forte do inimigo a sul não é uma atitude sensata, é mesmo um erro-crasso, pelo que será necessário descobrir uma forma de envolver o inimigo, eventualmente através de um ataque anfíbio e o bem planeado, com botes e com viaturas blindadas com capacidade anfíbia, após neutralizar a esquadra russa, algo mais fácil com estes mísseis, que os EUA acabaram de anunciar que iriam fornecer em quantidade à Ucrânia a fornecer, com medo da escalada nuclear.
Nuno Pereira da Silva
Coronel na Reforma
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