O recinto das festas do Gradil foi enchendo mais cedo que o habitual, muitas centenas de forasteiros e locais foram ganhando lugar nas primeiras filas para poder assistir e usufruir plenamente do grande ambiente de envolvência e cumplicidade que Carlão traz para os seus espetáculos.
No palco secundário, os Banda Raska, um grupo de baile muito solicitado nas festas de verão, teve que “dar a litrada” para cativar a atenção do público, ser primeira parte de Carlão não é fácil, mas o grupo não se intimidou e manteve a performance que normalmente apresenta nos seus espetáculos.
Atingidas as onze da noite, o recinto das festas “transbordava”, as luzes apagaram-se, entram os músicos e por último, Carlão, um dos maiores nomes da música urbana portuguesa, inicia um concerto com uma energia constante e uma entrega total ao momento.
Comunicador nato, Carlão trazia novidades na bagagem, o álbum “Quarenta” que que teve como primeiro single o estrondoso sucesso “Os Tais”, “Agulha No Palheiro”, “Viver Pra Sempre”, “Contigo” e outros. Naturalmente, “Bandida” e “Assobia para o Lado” faziam parte do alinhamento. Temas mais recentes como “1986” e “A Maior Traição” foram cantados em coro pelo público presente, como se de temas clássicos se tratasse.
“Sorrisos e olhares cúmplices. Mais do que palmas, é isso que me enche o coração de cada vez que toco ao vivo. Ontem, nas Festas da Nossa Senhora da Conceição no Gradil encerrámos os concertos de verão com essa mesma comunhão. Obrigado a todos por nos permitirem fazer aquilo que nos faz felizes. Foi uma excelente forma de fechar este ciclo.”, foi desta forma que Carlão se referiu à noite de apoteose no passado sábado no Gradil.
Texto e fotografias de Carlos Sousa/ KPhoto
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