Ana Laíns trouxe ao palco de Mafra o “país dos seus sonhos” que se ia transformando em pesadelo com a noite de chuva e vento que estava reservada para si.
Ela e os músicos demonstraram fibra e não desistiram, avançaram com aquele que estava marcado como momento histórico da carreira, o final da digressão “Portucalis”.
“Portucalis” é também o 3º álbum da cantora, que é dedicado integralmente à Portugalidade.
Do galaico-português ao Mirandês, passando pelo português actual, do Fado à música de cariz mais tradicional, passando por influências dos diferentes géneros que fazem parte da sua génese de carreira, Jazz, Bossa Nova por exemplo.
O espetáculo foi uma viagem entre o passado e o presente, provavelmente já preparando o futuro de Ana Laíns, a cantora que alguém classificou como “Cantora Colorida”.
A cantora que reside no concelho de Mafra trouxe como convidado um velho amigo, também ele residente na Ericeira, Carlos Alberto Moniz. Partilharam com o “resiliente” público de Mafra a sua cumplicidade de longa data.
Aprecie-se mais ou menos o género de Ana Laíns, por certo ganhou o respeito de quem assistiu a este concerto. Ana e seus músicos demonstraram o profissionalismo, foco e respeito pelo público de Mafra e apesar de todas as adversidades fizeram um grande espetáculo na noite chuvosa da passada sexta-feira.
Texto e fotografias de Carlos Sousa/ KPhoto
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