Geral Opinião

A nova Câmara de Comércio Lusófono

Observador

A Geografia condiciona a História e a Política, o que implica que os interesses dos Estados sejam perenes no tempo, e é por esses interesses que os Estados e mesmo a sociedade civil se movem e se relacionam entre si, e intervêm no contexto internacional.

A posição geográfica portuguesa impeliu-nos a descobrir o mundo, a expandir-se, a conquistar novos territórios, e passados que são mais de quinhentos anos desta saga, continuamos a ter interesses e a ter relações privilegiadas ora com os países lusófonos e com outros com os quais sempre interagimos na persecução dos nossos interesses, e onde estão localizadas as nossas comunidades.

As novas formas de nos relacionarmos com os territórios e os ora Estados com que compartilhámos a nossa história, passam pelo estabelecimento de várias formas de cooperação institucional e por o incremento de relações culturais, linguísticas e comerciais.

Para consolidar e continuar estas nossas relações decolares e incrementar o investimento está a nascer, por parte da sociedade civil uma Câmara do Comércio Lusófono, para a qual fui convidado a integrar, e que está a estruturar-se e a desenvolver-se, pois está na hora de maximizarmos em termos económicos as relações privilegiadas e seculares que temos no mundo global que inventámos mercê da nossa posição geográfica.

Nuno Pereira da Silva
Coronel na Reforma

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Acerca do autor

Nuno Pereira da Silva

Coronel de Infantaria na Reserva

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