Dia de clássico na Luz, pela primeira vez o jornal O Ericeira está no centro da ação de um grande encontro da primeira liga. Lotação esgotada, mais de 60.000 adeptos, um dia de sol e muita festa nas bancadas.
Pode-se dizer que foi sexta-feira santa para o campeão nacional em título, o FC Porto não se deixou afetar pela distância pontual e foi sempre a equipa que mais quis vencer o clássico.
Foi mais inteligente e pragmática que o Benfica e aproveitou para reduzir a distância para líder do campeonato ao vencer, no Estádio da Luz, por 1-2.
O Benfica, na fase inicial, mostrou saber aproveitar o espaço criado pela pressão exercida pelos nortenhos e foi dessa forma que chegou ao golo inaugural aos 11′, com cabeceamento fortíssimo de Gonçalo Ramos, no seguimento de um cruzamento de Bah na direita. O golo acabou por ser considerado autogolo, pois foi Diogo Costa que introduziu a bola na baliza após esta ter sido violentamente devolvida pela barra.
O jogo baixou de ritmo, o Benfica deixou-se adormecer e acabou por sofrer o golo do empate em cima do intervalo, numa jogada muito bem desenhada pelos dragões na direita com Manafá a encontrar Pepê que amorteceu de peito de forma espetacular para Uribe, que de forma igualmente perfeita, não deu qualquer chance a Vlachodimos.
No regresso do intervalo, a equipa de Roger Schmidt até parecia querer responder finalmente à intensidade dos comandados de Conceição, mas foi nesse momento que foram traídos num lance, aos 54′, onde os centrais foram apanhados em contrapé e Taremi aproveitou para, de fora da área, rematar rasteiro para o 1-2.
A partir daqui, o Porto não teve qualquer tipo de problema em assumir uma linha de cinco defesas para segurar o resultado. O Benfica acabou por se tornar inofensivo insistindo em cruzamentos fúteis, permitindo aos dragões uma justíssima vitória na Luz por 1-2.
Texto e fotografias de Carlos Sousa/KPhoto
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