Eu não sou arquiteto, mas não preciso de o ser para criticar esteticamente este altar (palco que irá ser construído para a missa final das jornadas da juventude), por cerca de 6 milhões de euros, com a justificação de que será um equipamento perene e âncora, do parque que ficará edificado para receber outros grandes eventos em Lisboa, ou seja, para fazer concorrência ao Parque da Belavista.
Sendo Católico e admirador do Papa Francisco, tenho a certeza que nem ele apoiaria este extraordinário gasto, numa altura de crise, de fome e de guerra na Europa, e que só pode ser considerado um pecado grave de esbanjamento de luxúria.
Meu Deus, meu Deus, dá lucidez a estes governantes nacionais e regionais, pois este aborto arquitetónico, pouca ou nenhuma utilidade, mal finem as jornadas da juventude.
Nuno Pereira da Silva
Coronel na Reforma
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