Ao final da tarde de ontem, num canal do estado, ouvi mais um dos nossos intelectuais a falar sobre o advento, o período que no calendário litúrgico antecede o Natal. A pessoa entrevistada era uma realizadora de cinema e de documentários de seu nome Cláudia Varejão.
A entrevistada é um defensora acérrima e obstinada da causa LGBT, que como todos os defensores de causas, aproveitou o tema para falar sobre a causa da sua vida e da sua companheira de vida e de intimidade, assim como aproveitou para falar do seu documentário rodado nos Açores, de seu nome “Lobo e Cão” que também tem como tema, como não podia deixar de ser, os prolemas da comunidade LGBT, nas Ilhas dos Açores, documentário esse que mereceu recentemente um prémio no festival internacional de cinema de Veneza.
Pessoalmente não sou homofóbico, no entanto não consigo perceber a razão porque estes fanáticos da causa LGBT, que quando questionados sobre qualquer assunto ou tema, tentam invariavelmente vender a sua visão da vida, impondo-a aos outros, ganhando prémios quando apresentam o tema em qualquer forma de expressão artística, mais, por ser um tema fraturante mas politicamente correto, do que por terem qualidade artística, pois os júris sentem-se sempre culpados por milhares de anos de opressão que a cultura dominante da sociedade ocidental impôs contra estas franjas minoritárias da mesma.
Enfim, uma espécie, como outra qualquer, de fanatismo condenável, quer seja fanatismo político, ideológico, religioso, que os leva a impor a sua verdade, como se esta não pudesse ser contestada.
Se condeno os religiosos do Irão por imporem o véu, também condeno estes fanáticos defensores dos direitos dos LGT que querem impor a sua causa aos outros.
Nuno Pereira da Silva
Coronel na Reforma
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