Ocorreu no domingo um atentado em Istambul, que não foi ainda reivindicado, mas hoje foi presa uma mulher de origem síria pelas autoridades turcas.
Como sabemos o país de origem, nestes países com diferentes composições étnicas pouco nos diz, pois pode ser Curda, da mesma etnia que os Curdos, que vivem na Turquia a quem são cerceados a maior parte dos direitos de cidadania, pode pertencer ao Estado Islâmico, uma árabe Sunita radicalizada, do grupo terrorista que aterrorizou o mundo há alguns anos, ou pode ser Xiita, árabe maioritária na Síria, e pertencer ao grupo terrorista do Hezbollah.
Quem quer que tenha sido a realizar o atentado, escolheu propositadamente uma altura em que o autocrata Erdoğan e a Turquia estão a querer ter um protagonismo relevante nas negociações de paz entre os russos e ucranianos, para chamar à atenção da sua causa e ensombrar a sua ação da Turquia, no Sistema Internacional.
Nuno Pereira da Silva
Coronel na Reforma
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