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PROIBIR O TRÂNSITO NA ZONA VELHA DA VILA DA ERICEIRA?

Brawn GP Formula One driver Jenson Button of Britain, right, celebrates with teammate Rubens Barichello of Brazil after winning the Australian Formula One Grand Prix at the Albert Park racetrack in Melbourne, Australia, Sunday, March 29, 2009. He won in front of teammate Brawn GP Formula One driver Rubens Barrichello of Brazil and Toyota Formula One driver Jarno Trulli of Italy. (AP Photo/Oliver Multhaup)

É IMPORTANTE ENCERRAR OU NÃO

O TRANSITO NA ZONA VELHA DA VILA DA ERICEIRA?

Um debate importante anexando muitas e mais questões, que infelizmente por falta de união dos Comerciantes da Ericeira nunca se fará e deixam-se estas decisões para gente alheia a estes problemas.

Com a proibição do trânsito haverá o triplo das esplanadas

“O tamanho das esplanadas, a uniformidade e a sua comodidade. Quem manda nas praias? Locais de estacionamento. Alternativas para bombeiros e socorro. Horários dos bares. Iluminação das ruas. Limpeza das esplanadas de quem é a responsabilidade? O som demasiado alto para utentes e para a vizinhança (quem disse que o som demasiado alto é bom?) E muitos mais etc. poderão e deverão ser debatidos já.

Estes temas devem ser discutidos, pelos interessados mas antes de serem propostos a quem decide e coloca em lei. E até por uma Associação.

Este jornal cede gratuitamente o espaço para 100/140 pessoas sentadas para esta discussão.

No tempo do presidente da Junta de Freguesia Joaquim Casado fechou-se o acesso ao Largo do Jogo da Bola. Ganhou com essa atitude, ameaças de morte, muitos deixaram de lhe falar e hoje todos concordam que foi uma mais valia. De facto, foi temerário e inovador em muitas das decisões que hoje são “casos de estudo” e outros mais colocados na prateleira por darem trabalho ou por inépcia de quem governa.

Agora, e só após a publicação da notícia pelo fecho de artérias da Vila, levantou-se de novo a polémica do trânsito. Logo vozes de comerciantes ameaçam o “mensageiro” que é este jornal que deu o alarme do que estava a ser (mal) feito.

“Não dão anúncios pois defendemos os moradores”. Infelizmente tudo faz falta – O jornal só existe se tiver leitores e só justificará ter publicidade se concomitantemente houver leitores.

É uma lógica simples. E estamos cansados de o dizer, que não resulta ameaçar… Continuamos a caminho dos 50 anos sem estarmos dependentes de pressões.

Somos independentes das pressões sejam elas politicas, financeiras ou clubísticas.

Concordamos e divulgamos tudo o que ajude os comerciantes. Festas, celebrações, festivais etc. mas que em nada prejudiquem terceiros, com avisos prévios e alternativas. Já provámos o que sabemos fazer e fazemos até demais gratuitamente.

Só porque uma loja ou um restaurante, pagou meia dúzia de tostões por algo que o promove, isso retira-nos a independência de noticiar o que não está bem?

50 anos de existência não provarão o contrário?

Ora continuamos a pisar o mesmo terreno e não cedemos a ameaças – Mantemos tanto quanto possível o nosso trabalho diário e lutando sempre por uma união de comerciantes e sobretudo pela qualidade de Serviço de Excelência, (que ainda não existe) pois só isso garantirá a continuidade da Vila da Ericeira se manter no Top das preferências mundiais.

E sobretudo não é pelos estabelecimentos, que também contam, recentes, mas por tudo o que a história da Ericeira contém, e por todos aqueles que já deram o seu melhor até hoje.

Como diria o outro – Só a qualidade, a maneira de receber, a amizade partilhada, perdura no tempo!