É IMPORTANTE ENCERRAR OU NÃO
O TRANSITO NA ZONA VELHA DA VILA DA ERICEIRA?
Um debate importante anexando muitas e mais questões, que infelizmente por falta de união dos Comerciantes da Ericeira nunca se fará e deixam-se estas decisões para gente alheia a estes problemas.
Com a proibição do trânsito haverá o triplo das esplanadas
“O tamanho das esplanadas, a uniformidade e a sua comodidade. Quem manda nas praias? Locais de estacionamento. Alternativas para bombeiros e socorro. Horários dos bares. Iluminação das ruas. Limpeza das esplanadas de quem é a responsabilidade? O som demasiado alto para utentes e para a vizinhança (quem disse que o som demasiado alto é bom?) E muitos mais etc. poderão e deverão ser debatidos já.
Estes temas devem ser discutidos, pelos interessados mas antes de serem propostos a quem decide e coloca em lei. E até por uma Associação.
Este jornal cede gratuitamente o espaço para 100/140 pessoas sentadas para esta discussão.
No tempo do presidente da Junta de Freguesia Joaquim Casado fechou-se o acesso ao Largo do Jogo da Bola. Ganhou com essa atitude, ameaças de morte, muitos deixaram de lhe falar e hoje todos concordam que foi uma mais valia. De facto, foi temerário e inovador em muitas das decisões que hoje são “casos de estudo” e outros mais colocados na prateleira por darem trabalho ou por inépcia de quem governa.
Agora, e só após a publicação da notícia pelo fecho de artérias da Vila, levantou-se de novo a polémica do trânsito. Logo vozes de comerciantes ameaçam o “mensageiro” que é este jornal que deu o alarme do que estava a ser (mal) feito.
“Não dão anúncios pois defendemos os moradores”. Infelizmente tudo faz falta – O jornal só existe se tiver leitores e só justificará ter publicidade se concomitantemente houver leitores.
É uma lógica simples. E estamos cansados de o dizer, que não resulta ameaçar… Continuamos a caminho dos 50 anos sem estarmos dependentes de pressões.
Somos independentes das pressões sejam elas politicas, financeiras ou clubísticas.
Concordamos e divulgamos tudo o que ajude os comerciantes. Festas, celebrações, festivais etc. mas que em nada prejudiquem terceiros, com avisos prévios e alternativas. Já provámos o que sabemos fazer e fazemos até demais gratuitamente.
Só porque uma loja ou um restaurante, pagou meia dúzia de tostões por algo que o promove, isso retira-nos a independência de noticiar o que não está bem?
50 anos de existência não provarão o contrário?
Ora continuamos a pisar o mesmo terreno e não cedemos a ameaças – Mantemos tanto quanto possível o nosso trabalho diário e lutando sempre por uma união de comerciantes e sobretudo pela qualidade de Serviço de Excelência, (que ainda não existe) pois só isso garantirá a continuidade da Vila da Ericeira se manter no Top das preferências mundiais.
E sobretudo não é pelos estabelecimentos, que também contam, recentes, mas por tudo o que a história da Ericeira contém, e por todos aqueles que já deram o seu melhor até hoje.
Como diria o outro – Só a qualidade, a maneira de receber, a amizade partilhada, perdura no tempo!
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