Todos os eventos tauromáquicos são sempre envoltos em polémica e divisão profunda de opiniões.
Um dos argumentos a favor da garraiada é o de que os animais não sofrem maus tratos por não se usarem ferros ou espadas.
Quem argumenta contra, menciona que são utilizados animais até três anos (garraios), com cornos serrados levados em más condições, retirados para a arena com métodos dolorosos, para depois serem perseguidos por grupos de participantes que imitam uma pega tauromáquica.
Culturalmente não pode ser negada a sua existência e tradição muito enraizada em vários locais de Portugal. Exemplo disso é a já tradicional garraiada nas festas do Sobreiro. Fomos até lá e registámos algumas imagens de momentos deste acontecimento que reuniu algumas centenas de espectadores e muitos participantes que desafiaram o perigo que sempre existe nestes “confrontos”.
Texto e Fotografias de Carlos Sousa/ KPhoto
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