Questionámos o grupo sobre possível significado do seu nome e a explicação vem coincidir com o que depois viria a acontecer no espetáculo – “Duas interpretações possíveis seria a Lua Branca, como um sinal de esperança, uma luz na escuridão…pelo que Alvorada da Lua em oposição à habitual Alvorada que é ao sol, ao raiar do dia…como nos sentimos bem na noite, iluminados pela luz da lua…”
Um citação que encontrei, classificava este grupo como tendo o mundo como sua casa. Tocam música de ontem e através dela a música de amanhã.
Desta fusão de planos surgem os Albaluna, banda portuguesa fundada em 2010, constituída por seis músicos exímios e dirigida pelo multi-instrumentista e compositor Ruben Monteiro.
O grupo orienta-se para a pesquisa musical, histórica e cultural e à criação de composições maioritariamente originais, muito inspiradas em conceitos culturais que une os povos em torno do Mar Mediterrâneo e as três culturas que definem a herança cultural ibérica.
Utilizando tanto instrumentos ancestrais de várias partes do mundo como outros contemporâneos, os seis músicos apresentam um espetáculo vivo e repleto de aromas e sensações musicais diversas , abrangendo géneros tão distintos como world music, folk, e fusão.
No alinhamento do espetáculo assistimos a uma mistura de momentos de reflexão com momentos de energia e celebração da vida e ouvimos temas dos vários álbuns que fazem já parte do portfólio da banda como “Ghazal” “Amor, Ira e Desgosto, “Cascata Trófica”, “ Canção da Luta”, “Nameless” uma das únicas músicas cantada em inglês. O encerramento foi feito com “Tzigane” uma autêntica erupção de sons com toda a energia em palco.
Foi mais uma “Quarta Perfeita” neste ciclo de música e cultura promovido pela Câmara Municipal de Mafra.
Texto e fotografias de Carlos Sousa/ KPhoto
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