“O dono da casa está aqui
E vai nos despejar…”
Foi a mensagem aflitiva que recebemos de uma das alunas de São Tomé, da Escola Profissional da Ericeira, na 5ª feira.
Isto depois de termos dado várias noticias sobre situações irregulares desta escola, sempre ouvindo a directora , os alunos , algumas professoras e antigos empregados.
Tentámos tudo o que era possível e houve diligências da CMM, da Junta de Freguesia e da GNR.
Todavia, faz lembrar aquele ditado popular “São pobres e mal-agradecidos”.
Fomos, e não mais do que isso, quem alertou e noticiou o dia-a-dia da situação e também chamámos naturalmente a atenção das entidades competentes.
É que as entidades, mesmo aquelas que levantaram “o rabinho das suas cadeiras”, e temos conhecimento que se mexeram, até agora nada nos dizem. Porque será? Não somos merecedores dessa atenção?
E por telefone, por mails, etc. temos tentado tudo.
Vejamos o que respondeu o Ministério da Educação por mail e não atendem telefonemas:
“O Ministério da Educação apenas pode autorizar o funcionamento de turmas cuja constituição respeite os critérios estipulados na lei. No que respeita a alunos dos PALOP, nos termos do legalmente previsto, devem ser integrados em turmas previamente constituídas em cursos homologados.O financiamento e a certificação dos alunos apenas acontece com turmas devidamente autorizadas.
A escola deve, assim, cumprir o que está previsto na lei.
Marília Neres
Assessora de Comunicação / Communication Advisor”
Naturalmente insistimos informando que isto não é resposta. O que quererão dizer? Nada respondem ao que perguntámos. E voltámos de novo a questionar o que pretendíamos. Provavelmente terão muito mais para fazer do que esclarecerem. Aguardamos outra resposta. Por telefone não atende.
Da GNR, contactámos o Oficial de Comunicação e Relações Públicas do Comando Territorial de Lisboa, Capitão João Garcia que até agora nada respondeu. Por telefone diz que há avaria. Aguardamos a resposta por mail.
Da CMM obtivemos a resposta escrita :“Ao tomar conhecimento, a Câmara Municipal de Mafra solicitou esclarecimentos à Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGESTE) sobre medidas implementadas ou a implementar para mitigar a situação, aguardando resposta.” No entanto e apesar desta resposta sabemos que tem estado em articulação com a GNR que acorreu à situação.
A Junta de Freguesia da Ericeira – esclarece que através da GNR o assunto do despejo foi adiado até solução final. Os alunos portanto continuam na mesma residência.
Ainda e segundo a mãe de um aluno, conseguiu em termos de excepção, dada a ênfase desta matéria a colocação do seu filho na Escola Bento Franco e de mais alguns alunos.
Esperamos até ao fecho da edição em papel do jornal O ERICEIRA concluir esta matéria com respostas cabais sobre a colocação dos alunos e da continuidade da escola ministrar os cursos.
Uma reportagem de HM
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