Estamos na eminência de vir a ter um grave problema sísmico e eventualmente vulcânico na Ilha de São Jorge, no arquipélago dos Açores, e se tivermos que evacuar a ilha de urgência, como de costume confiamos na sorte.
Um país arquipelágico, como o nosso necessita de ter capacidades militares de duplo uso, covil e militar, para fazer evacuações de pessoal em casos de emergência, e projetar forças para fora do território nacional.
A Marinha de Guerra tem que estar dotada de um navio com uma capacidade logística, que possa ser usado na projeção de forças e, simultaneamente, poder transportar civis em caso de necessidade, navio que o Exército há já uns anos almeja, mas que a Marinha não, porque parece ter outras propriedades, enfim, “Guerras de Arlequim e Mangerona”, que não colocam o interesse nacional como farol.
Nuno Pereira da Silva
Coronel na Reforma
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