É mais um feriado que sabe super bem logo a começar a semana tipo “sabor a sexta-feira”, mas que deveria ser muito mais, mas infelizmente para quem já nasceu em liberdade, diga-se, poder expressar-se e sem o pavor de ir à guerra, nada lhe diz senão uma leve imagem de uma revolução dos cravos.
Seria importante e cabe aqui essa responsabilidade aos pais e às escolas explicar o que aconteceu, para que nada volte a ser como era. E explicar e discutir revoluções futuras.
De facto as Juntas de Freguesia organizavam festas nos primeiros anos da chamada revolução. A rua, o desporto e a música eram a bandeira da liberdade, todos queriam deixar esse registo. E até davam medalhas aos miúdos.
Hoje parece que todos têm medo.
Parece que falar em liberdade tem ligações à esquerda que não pode, nem tem, na verdade o monopólio da Liberdade. Nem deve. Mas só a esquerda celebra o 25 de Abril porquê?
O desporto ganhou com a revolução; nunca se fez tanto desporto nas variadas categorias e expressões. Até se criaram indústrias baseadas no desporto. Até se criaram cursos universitários baseados no desporto.
Portanto a liberdade desenvolve a economia e cria postos de trabalho.
O tempo de trabalho deveria ser reduzido a bem do emprego total e a bem da economia, que tal como o desporto só trará novos caminhos para o lazer, para os tempos livres serem ocupados o que gerará novos mercados. Desde o turismo, bricolage, leitura, e até negócios que ainda não existem e vão aparecer com tanto tempo livre, reduzindo naturalmente os horários de trabalho.
Essa será a preparação de uma outra e urgente revolução- Só trabalhar 4 horas por dia. Até porque o homem não veio ao mundo só para trabalhar…é contra-natura. Não é ser calão é ter visão do amanhã. A vida é curta e é necessário aproveitá-la.
Pode gerar sorrisos, o que seria exactamente igual a dizer que o computador seria indispensável há 40 anos atrás.
Há que acreditar no futuro mas agora!
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