A estratégia adoptada por Rui Rio nos debates televisivos, que tem realizado, parece não agradar aos comentadores e humoristas da nossa praça, tendo mesmo sido motivo de chacota, por parte do humorista do regime, Ricardo Araújo Pereira, pois Rio tem aparecido a debater duma forma conciliadora, tentando nunca ter atitudes extremistas que o levem a ter de fechar portas a compromissos pós-eleitorais, desde o PS ao Chega.
Concordando ou não com Rio, parece-me uma atitude que revela que está disponível para negociar, que está disponível para assumir compromissos, algo que o seu antagonista principal António Costa, parece não estar disponível para concretizar, pois agarra-se à vã esperança que os Portugueses lhe deem uma maioria absoluta nas legislativas, o que não me parece que o povo o queira fazer.
Caso o PS ganhe sem maioria absoluta, o cenário pós eleitoral é completamente desconhecido dos eleitores, pois dificilmente será possível a Costa reeditar os acordos à esquerda, após ter precipitado eleições por os não ter querido efetuar na legislatura que findou, algo que em minha opinião, só será possível com a nomeação do seu putativo sucessor, Pedro Nuno Santos, solução que Marcelo certamente não aceitará.
Nuno Pereira da Silva
Coronel de Infantaria na Reserva
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