Nos oitavos de final da Taça de Portugal, o CD Mafra escreveu na manhã de quinta-feira uma página nova na história da vila ao ser apurado pela primeira vez para os quartos-final da taça rainha.
Como se isso já não fosse suficiente, a equipa de Ricardo Sousa fê-lo de forma categórica ao vencer a equipa de Vidigal por 3-1, depois de estar a perder e com menos um jogador.
O Moreirense entrou em campo sem plano de jogo, sem vontade de assumir o jogo e na expectativa de deixar rolar os acontecimentos e até conseguiu chegar à vantagem por Yan Matheus aos 27”.
Mas o Mafra não se entregou, antes pelo contrário, o golo do Moreirense trouxe vontade, revolta e consciência de que o que estava a acontecer não refletia os argumentos apresentados em campo pelas duas equipas.
Ainda antes do intervalo, aos 43”, de grande penalidade, Bura faz o empate para o Mafra e leva alguma justiça para o balneário e muita vontade de regressar ao relvado.
O Mafra, sexto classificado da II liga, regressou de peito cheio, assumindo desde logo o comando do jogo, com a equipa a subir em bloco para o ataque.
A reviravolta chegou a dez minutos do final, um lance de bola parada. Canto da direita, desvio de cabeça de Bura, Pedro Barcelos atira a matar e as bancadas do municipal explodiram de alegria.
O Moreirense tentava reagir, sem classe e sem plano, demostrou ser inconsequente. Já o Mafra continuava a carregar, a desfilar classe pelo relvado e aos 86” minutos Andrezinho selou a passagem à próxima eliminatória.
Fez-se história na vila e os adeptos do CD Mafra tiveram uma prenda de Natal antecipada. Até onde será esta equipa capaz de chegar?
Texto e fotografias de Carlos Sousa/ KPhoto
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