MUDAR OU NÃO MUDAR
A Ericeira prepara-se para o Verão e naturalmente os espaços mudam de mão, ou surgem completamente novos, sobretudo nesta época, para dar tempo a obras, habituação, e arrumar ideias para o assalto do grande verão.
Assim de repente o SABBIA D’ORO (substitui o Solmar) o novo ALTERNATIVA EXÓTICA, uma nova GALERIA D’ARTE, um espaço novo CRAVO/CANELA.
Para bem aproveitar o largo passeio das obras do Largo dos Condes da Ericeira uma loja vai se estender com esplanada e de plásticos passará a café. O histórico Café Morais, diz-se, passará a mais uma Pizzaria. Duas novas unidades de Hosteis estarão prontas até ao verão, uma no Bairro das Andorinhas. A “loja dos Trezentos” mudou para cerca de 100 metros mais abaixo, na mesma rua. E também nesta rua um Mini-Mercado novo Terra e Mar. Perto do Jogo da Bola onde era o antigo Coroa-Bar,(está em obras de remodelação) talvez apareça uma Hamburgueria…mas não fica por aqui…
Grande Verão, mas cada vez mais pequeno. É muita esperança para tão pouco tempo de facturação. Trata-se no fundo de Julho e agosto. O junho e o setembro dependendo de São Pedro não conta, pois são restos…e o que vai valendo são os fins-de-semana, que ao menos são durante todo o ano.
Não se pode ignorar o esforço do executivo da CMM atento e lá vai introduzindo animação durante o longo inverno…na época da caça, com “os sabores da Tapada Real”, do “Festival do Ouriço do Mar”, do Festival de Marisco, etc. Mas queremos mais e a Costa da Ericeira precisa mesmo de muito mais.
Animação com Fado Vadio, percorrendo os restaurantes, ( que foi um sucesso). O carnaval, a Páscoa, os Arraiais e a sardinha assada, as Marchas populares, as Festas religiosas da Nª. Sª da Nazaré e da Nª Sª da Boa Viagem, ainda as flores no equinócio, o dia do Foral, os campeonatos de surf, o festival de Bandas , o Summer Fest, a animação do Jogo da Bola, o réveillon… a cultura que traz também muita gente, com o teatro, música e com certeza que se procura muito mais para trazer sempre mais turismo à nossa Costa.
Mas no global com estes eventos estima-se que em 4 meses se alcance o triplo de turistas do ano passado quer nacionais quer estrangeiros, e que não fiquem só pelo Palácio de Mafra ou só de passagem para outras paragens. Até “o terrorismo” infelizmente, é um argumento de alternativa para a visita ao nosso país.
E quem está pronto para este impacto?
Uma crónica de Helder Martins
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