A anona, de nome cientifico (Annona cherimola), é originária das regiões tropicais da América do Sul, mas, atualmente, é produzida em vários países, nomeadamente na Espanha, nos países da América do Sul e em Portugal (com maior incidência na Região Autónoma da Madeira). Trata-se de um fruto tropical, com um tom verde claro, que vai escurecendo à medida que amadurece. A sua superfície exterior tem um aspeto escamoso e a sua polpa é branca, cremosa e suculenta, possuindo no interior várias sementes pretas. Fique a conhecer algumas curiosidades sobre esta fruta!
Troncos com mais de 5 milhões de anos
Em 2007, na Charneca (um terraço do Tejo), foram descobertos troncos fossilizados com mais de 5 milhões de anos, pertencentes a árvores de grande porte, cuja representante mais próxima atual é a anoneira, que atualmente encontra-se para latitudes mais tropicais. Estes fósseis são um exemplo de que as alterações climáticas foram uma constante ao longo da história da Terra, indicando-nos que o clima existente nesta região seria temperado quente com estações contrastadas, sendo mais quente e húmido do que o presente.
Folha da anoneira
No Brasil, a folha da árvore da anona é chamada graviola e tem sido muito utilizada na medicina alternativa.
O peso da anona
Uma anona pode pesar entre 100 e 3.000 gramas.
62 variedades de anona
Existem pelo menos 62 variedades de anona. Talvez seja por isso que, e só no mundo lusófono, esta fruta tenha diferentes denominações: coração negro (denominação dada no Arquipélago dos Açores e da Madeira), fruta-do-conde, fruta-pinha ou graviola, tudo vai dar à mesma fruta, a anona.
Reduz o aparecimento de alguns tipos de cancro
Há muitos estudos científicos a relacionar um menor risco de aparecimento de alguns tipos de cancro com a ingestão diária de frutas e legumes com características semelhantes à anona. Através do seu consumo, há uma concentração abundante de vitaminas, minerais, fibras e fitoquímicos, o conjunto identificado com a capacidade antineoplásica. Um estudo publicado na revista Nutrition and Cancer, em Junho de 2011, registou um efeito protetor da anona, por inibição do crescimento tumoral da linha celular MDA-MB-468, no carcinoma da mama.
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